Ponte

Hoje fiquei em casa com a mamã por razões profissionais! (minhas, claro!)

O infantário fez ponte e ela teve que ficar comigo... De qualquer maneira eu não podia ir para o infantário...

Sabem o que é conjuntivite?

Pois é isso mesmo: «cacas no olho!»

Assim sendo... vou ali fazer uma «ponte» e já volto!

Explicações bem dadas

Há quem se acotovele cá em casa por beijinhos meus...

Ainda ontem à noite foi uma dessas alturas... O papá e a mamã queriam receber os meus beijinhos de boa noite, cada um queria ser o primeiro.

Assim, acabei logo com a discussão, e declarei, explicado-me perfeitamente:

«Agora é o pai, primeiro é a mãe!»

Perceberam?

É claro, que só ordenei para se porem em fila da maneira que expliquei acima, depois de:

«a mamã foi à cozinha buscar o bibon do Tiago lindo!»

Hoje há outra pessoa especial na família que faz anos...

É o meu tio Rafael.

Parabéns «tio Fael!» pelos 27 aninhos...

E o bolo?

Sapatos novos

Depois de termos ido às compras comprar roupa para...MIM (para variar...) vou trocar estes: ...por estes:
Agora tenho uns «tenis de corrida!».

Os papás dizem que se for assim têm que ir comprar uns iguais para ver se me conseguem acompanhar!

Ontem...

Ontem dei muitos beijinhos à mamã... e depois ao papá!

Acho que bati o meu recorde (também não era difícil...)

Quando dou um beijinho numa bochecha, dou logo na outra também, não gosto de invejas!

Ontem andei a miar debaixo da mesa da sala, e debaixo das pernas dos meus pais... Quando perguntaram um ao outro:

«Anda aqui algum gato na sala?»

Eu respondi logo, enquanto mudava o meu «minhau» para «rrrr»:

«É um tirre!»

Pois é, eu sei que não digo bem «tigre» mas são os casos em que há duas consoantes seguidas, sendo uma delas um r, as únicas que não consigo dizer (ainda):

tr (tabaiae»), gr («gande»), fr («fito»), pr («pato»), br («Buno»), cr, etc.

Ontem ainda, e antes de ir tomar banho, contei ao pai a história do «Camuchinho Vermelho», conhecem?Hoje há uma pessoa muito especial que faz 53 anos. É a minha avó materna...

Parabéns avó Clara!

«Gos' ti!»

Rituais para dormir

Depois de tomar banho e dos papás me vestirem (já na minha caminha) há um ritual que fazemos os três:

Beijinho ao papá, numa bochecha;

Beijinho ao papá, na outra bochecha;

Xi-coração apertadinho;

Beijinho à mamã, numa bochecha;
Beijinho à mamã, na outra bochecha;
Xi-coração apertadinho;

Depois a mamã levanta o lençol (como se fosse um túnel) e diz:

«Vá, vai para o buraquinho. Mais...mais...mais...»

E eu vou-me enfiando de costas até onde a mamã acha que já está bom...

(O pior é se algum dia me perguntam onde é que eu durmo... Aí vou ter que dizer que é num buraco!!)

Depois a mamã diz:

«Agora... é a chuchu?» (chupeta)

«Não, é o bibon.» - digo eu (biberão)

«Tá bem é a chuchu.» - Insiste ela e enfia-me o biberão na boca.

A primeira vez que isto aconteceu chorei, porque pensei que era a minha chupeta e eu queria era comer... Mas agora ela já não me engana!

De resto, as conversas antes de/para dormir continuam praticamente as mesmas...

Canja de dinossauro e tartaruga

Local - Casa

Hora - A hora de jantar dos meus papás, eu já tinha jantado o mesmo

Posição - Eles sentados e eu de pé

Menú - Canja com massa de estrelinhas (para já...)

Eles - A tentar comer

Eu - A pedinchar comida, para variar...

Situação - A mamã põe ao canto do prato uma coisa verde

Eu (pensei) - A minha canja não tinha aquilo! Aproximei-me e disse:

«Mãe, olha o sauro!»

Espreitei o prato do pai... não tinha um sauro.

Então, para ele não ficar triste disse:

«Olha pai uma tartaruga!»

Depois a mamã lá me explicou que aquilo era uma folha de hortelã e não era um sauro... mas para mim ERA!

Regras confusas

«Faz favore»

«Bigado»

«Escupa»

«Com lichença»

Tantos preceitos para se chegar onde se quer... Mas acho que tem que ser mesmo assim... A mamã diz que tenho que ser bem educado... Acho que sepre fui... Comecei dizer «incença» muito cedo...

Ontem sem querer magoei a mamã com o cotovelo.

Ela disse-me que tinha dói-dói e que tinha que lhe pedir «desculpa».

Na altura não disse, disse algo uns segundos mais tarde quando a vi com a mão a tapar os olhos:

«Se faz favore.»

A mamã acabou por não perceber se eu tinha ficado baralhado com as regras da boa educação, ou se lhe estava a dizer para ela me pedir para dizer «desculpa» «se faz favor»...

Leite...Vem do burro!

A mamã já se informou com a educadora de como foi realmente o meu passeio uma vez que as minhas informações eram contraditórias.

Já se sabe que adorei todos os animais e que os conhecia pelos nomes!

Em relação ao queijo fresco:

«O monitor disse-lhes que podiam provar um bocadinho do queijo fresco depois de o fazerem. O seu Tiago quando provou, viu que era bom...»

Pois foi, foi uma prova literalmente de mão cheia! É que eu tinha que ter mesmo a certeza de que o queijo era bom...

«O monitor até estava a achar graça...»

Depois apareceu a auxiliar para acabar de vez com a minha reputação!

«Adorei quando o sr. perguntou de onde vinha o leite e o seu Tiago disse que era do burro!»

Pois então? Eu olhei à volta e foi o único animal que vi! Estava logo à entrada!! Arrisquei!

Haja paciência...

...para mim!

Dizem que tenho andado numa fase terrível...

Dizem que faço birras atrás de birras...

Dizem que choro por tudo e por nada...

Dizem que não conseguem ouvir o telejornal...

Dizem que desarrumo tudo e que só se me chatagearem com comida é que conseguem que arrume...

Dizem que me estão sempre a repetir as mesmas coisas...

Dizem que só faço asneiras...

Dizem que tenho andado numa fase terrível...

Bolas, esta já é repetida!

Agora percebo porque dizem que sou repetitivo!!

(«Qué bolacha», «Tem fome», «Qué comer», etc.)

O passeio

Lá fui ao passeio e, apesar da chuva ser muita, nem dei por ela.

Fui num «popó gande» chamado «otocarro» com os meus amigos e vi: galinhas, cavalinhos, burro, vacas («cheira mal!»)...

O que mais gostei foi fazer queijo fresco:

«Aprender a arte artesanal de fazer o saboroso queijo. Com a ajuda do monitor, convidamos as crianças a dar uma ajuda e a fazer o queijo com as suas próprias mãos, desde a ordenha das ovelhas até ao processo de cura.»

Não! Estou a mentir... o que mais gostei foi de o comer «com a mão», expliquei eu à mamã e ao papá enquanto abocanhei o ar.

A mamã desconfia que quem esteve a fazer queijo foram os meus amigos (depois vai confirmar com a educadora), eu estive foi a comer mesmo!

«Comeste só queijo, Tiago? Ou comeste pão com queijo?» - perguntou a mamã.

«Queijo e pão.»

«Faço ideia...» - disse ela.

O que as auxiliares comentaram com a mamã ontem ao fim do dia foi:

«Ele adora queijo fresco!!»

«E o que é que ele não adora comer?!» - disse a mamã - «Este visitante deve ter dado despesa à Quinta!»

(Esta não percebi!)

Ponto de situação

Hoje é dia de passeio com o infantário.

Vamos a uma pequena Quinta Pedagógica que fica aqui perto (menos de 20Km)... Vai ser bonito, vou ter que ensinar o nome de todos os animais aos meus amiguinhos, sim, porque nisso, ninguém me «passa a perna»!Por falar nisso, não tenho dói-dóis novos (dói-três ou dói-quatros como disse o meu tio/padrinho), também, se virem numa foto publicada há uns dias (dia 17), já não tenho muito espaço na minha «fachada»...

Continuo a andar de fraldas com cuecas por cima... No infantário continuo a fazer chichi na sanita (e na fralda também), mas em casa sou sincero:

Não tenho tempo!

Adenda (10:05h) -No meio da correria da manhã e quase a chegar ao infantário:

«Mãe olha, olha... um pi-piu a cantare.»

Este é em pêlo e bolachas!

(Em vez de ser em carne e osso...)

Ora cá está ele... outra vez!A mamã disse-me que este Monstro tem uma história muito curiosa...

No último ano do curso, em 1998 uma amiga da mamã levou-a a uma loja e disse-lhe:

«Escolhe uma coisa que eu ofereço-te. Uma coisa para te lembrares de mim.»

A mamã olhou, olhou, e viu este «amigo» junto ao tecto, sozinho.

«Quero o Monstro das Bolachas!» - disse ela.

«Tens a certeza?» - disse a amiga da mamã nada convencida.

A senhora da loja também não gostou muito da ideia porque teve que ir buscar um escadote.

Nunca mais viu ou falou com aquela amiga mas o Monstro tem andado sempre «debaixo de olho».

Muitos outros foram levados para casa dos meus avós maternos, encaixotados, etc. mas este não...

Quem diria que iria ser o meu herói?!!

Olha amigo monstro, não sei que bolachas preferes mas eu gosto:

Maria, Belgas, Água e Sal, Noddy, Noddy Chocolate, Rosquinhas, Crackers, Palitos de Pão, Tostas, de cereais tufados (parecem bolachas de esferovite), enfim... basta ires à secção dos bolos e bolachas num Hiper...

Como vês, nem precisam de se chamar Bolachas...

Já era de esperar...

Que eu fosse um Monstro das Bolachas!

You Are Cookie Monster

Misunderstood as a primal monster, you're a true hedonist with a huge sweet tooth. You are usually feeling: Hungry. Cookies are preferred, but you'll eat anything if cookies aren't around. You are famous for: Your slightly crazy eyes and usual way of speaking How you life your life: In the moment. "Me want COOKIE!"

The Sesame Street Personality Quiz

«Mal entendido como um monstro, você é um verdadeiro hedonista com um enorme apetite.

Sente-se normalmente com Fome.

As bolachas são as preferidas, mas comerá qualquer coisa se não houverem bolachas por perto.

É conhecido pelos seus olhos ligeiramente loucos e pelo modo habitual de falar.

Vive a vida no momento.

"QUERO BOLACHAS!"»

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No entanto acho que a mamã está a fazer guerra às bolachas... No outro dia deu-me cenoura crua para eu roer. Eu lá sou rapaz de me alimentar com uma cenoura! É claro de não quis (mesmo depois de ter provado).

Então, ela deve ter pensado que se me enchesse a barriga ao jantar eu não ia pedir bolachas. Assim, ontem jantei:

Duas conchas de sopa. Depois da mamã me servir fruta cozida numa canequinha disse-lhe que queria antes banana.

«Primeiro come isso, depois dou-te a banana.» - disse ela pensando que eu ia ficar tão cheio que não ia querer banana.

«Agóia banana!» - disse eu.

«Já comeste muito, banana não...» - disse ela para ver se me convencia. Vá-se lá perceber estes adultos! Primeiro diz que só me dá a banana depois de eu comer a fruta cozida, e depois diz que já comi muito!

Felizmente, lá se arrependeu e deu-me meia banana.

Acho que é caso para eu dizer:

Monstro das Bolachas, amigo... O Tiago está contigo!

«Olhos» bonitos

No sábado passado, enquanto íamos no carro, notei que os meus pais tinham uns «olhos» diferentes.

«Mãe qué isso?»

«São óculos» - disse ela.

«A mãe tem uns olhos bonitos, é?» - disse eu.

«Não é olhos, é óculos» - disse o pai.

«... e o pai também» - continuei eu - «Os óculos do Tiago?»

«O Tiago não tem óculos. Fazem dói-dói aos meninos pequeninos.» - explicou o papá.

Naquele dia deixei-os usar os tais óculos, eles só usam mesmo quando vamos no carro... mas estive a pensar:

Se o «Tiago é grande» como eles dizem, porque é que eles não podem ser «meninos pequeninos?!»

A partir desse sábado, não deixei usar mais os óculos porque «fazem dói-dói aos meninos pequeninos»...

que vão sentados à frente!

Nota - Ontem voltaram a morder-me no infantário. Já não bastavam as gajas e as vampiras, agora os gajos também me querem morder...

Minha rica bochecha direita!

Adenda (19:16h) - Hoje cheguei do infantário assim...

Já não bastava o dói-dói «Saltar-em-cima-da-cama-com-as-mãos-nos-bolsos» (perto do olho), o da bochecha direita chamado «Dentada-de-gajo» e agora tenho mais um no queixo chamado «A-mesa-já-lá-estava»!

Foto excluída

A mamã zangou-se lá no infantário, e quando a mamã se zanga...

Não era bem isso...

As voltas que a vida dá...
Tudo o que eu queria era uma moeda para dar ao Trombas e vejam o que acabei a fazer...

Sabia lá eu que as moedas «escreviam» nas paredes!
Bom agora, além de saber isso também já «sei» limpar paredes...

Dia de passeio

Hoje foi um dia em cheio:
Logo de manhã cai e fiz um dói-dói no olho.

Já lhe dei um nome: o dói-dói chama-se «Saltar-em-cima-da-cama-com-as-mãos-nos-bolsos». Até para saltar é preciso ter estilo!

Depois fui dar pão aos peixinhos aqui:

Gostei de ver os peixinhos aos «tau-taus» uns aos outros por causa da «papa».

Mais tarde depois de almoço, fui exibir o meu dói-dói novo para um parque com «correga» e «baloichos».Apesar de ter sido um dia de aventuras, descansei uns 5 minutos no sofá com o papá o que me foi suficiente para continuar sem dormir desde as 9h da manhã!

Fotos excluídas.

Pronto, dormi 45 minutos às 19h...

Tempos verbais

«Tiago, fizeste o que a mãe te pediu?»

«Fizeste!» - Respondo eu.

Espera, não me soa bem... respondo novamente:

«Fizeu!»

(Silêncio com os papás de olhos postos em mim)

«Fiz!!»

«Muito bem!» - Responde o papá - «Já estás a aprender a conjugar os tempos verbais!»

Eu não! Já nem me lembro do que a mamã me pediu para fazer...

Pontos de vista...

Antes de ontem e pela segunda vez desde que mudámos de casa... Depois de tudo pronto para sairmos de casa de manhã a mamã diz:

«Vá, vai lá chamar o elevador.»

«Elevadoooooorr!» - Digo eu.

«Não! carrega no botão!» - diz ela.

Não explicam! - penso eu.

Depois de sentado na cadeirinha do carro começo a limpar os pés com areia nas costas do banco da frente.

A mamã zangada diz:

«Tiago, não faças isso estás a sujar o banco!»

Eu, calmamente (apontando para o banco onde a mamã está sentada) respondo:

«O Tiago não suja aquele, não? Aquele é da mãe.»

Cada um faz o que quer com o seu! Eu não lhe digo para ela sujar o dela pois não? Porque é que ela me pede para não sujar o meu?

Adenda (19:06h) - Hoje não dormi a sesta no infantário. Nem eu nem alguns dos amigos mais «próximos» (não sei porquê!!).

Pelos vistosos meus pais hoje podem deitar-se mais cedo... Acho que desta vez não vou esperar pelas 23h para adormecer, como de costume.

Querem-me enganar...

Ontem quando a mamã me foi buscar ao infantário e depois de me sentar na cadeirinha do carro eu digo:
«Vamos para a garagem.» (Não vá ela esquecer-se novamente que temos parqueamento).
«Sim, vamos. O que vamos fazer à garagem?» - pergunta a mamã.
«Vamos para casa.» (Dahhhh! - penso eu.)
«Muito bem» - disfarça a mamã, como se soubesse a resposta.

No caminho pergunto:
«Os amigos?»
«Os amigos ficaram lá à espera das mamãs e dos papás.» - responde ela.
«E o Tiago?» - pergunto eu, sempre quero ver se ela sabe a resposta.
«O Tiago foi fazer ó-ó com o pai.» - responde ela - Eu vi logo que era uma pergunta muito difícil...
«Não, o pai tá a tabaiáie.» - digo eu - Como é que ele podia estar a dormir comigo?

«Pois está! Está a trabalhar...» - diz ela - Dahhh! Se não fosse eu a dizer-lhe ela não sabia...

Mais à frente, parados num semáforo:

«Aquela é a casa do Tiago, da mãe e do pai.» - aponto eu.

«Não é nada, o Tiago mora numa árvore!» - O quê? (penso eu). Ó valha-me Deus mas a minha mãe não sabe nada. Espera, eu não sei o que quer dizer «mora»...

Ela continua então: «O Tiago faz ó-ó, come e vê televisão numa árvore.» - Ah! Agora percebi (penso eu), então respondo:

«Nãaaaaa!»

Nota - Obrigado pelo elogio Alice e Duarte.

Buno e Cláudia/Nina

Ouço um barulho.

Vou ver quem é mas antecipo-me e digo:

«Paiêeeeee...»

Ops! É a mamã...

Disfarço:

«A mãe não é o pai, não?»

«Não filho, a mãe não é o pai...» - diz ela.

Eu continuo...

«O pai é o Buno...»

«E a mãe?» - pergunta ela.

«... a mãe é a Nina!» que também chamo Cláudia (com as letras todas).Isto de saber o nome dos pais é bastante útil...

Enquanto eu passo «horas» a chamar «paiêeee...» e ele não vem, a mamã diz uma vez «Brunooo...» e ele responde logo.

Assim... de vez em quando também chamo:

«Bunoooo...»

Adenda (18:52h) - Mais boas e más notícias vindas do infantário:

Fiz chichi na sanita durante o dia mas, apesar da fralda e durante a sesta, fiz chichi na cama (a mamã pensava que eu só conseguia fazer essa habilidade de noite!).

Quando estavamos a chegar a casa (à entrada do elevador), e apesar da fralda, fiz chichi no chão!

Sou mesmo um artista, não sou?

A mamã já me disse que se continuar assim vou começar a andar com duas fraldas e as cuecas por cima!

Tudo bem explicadinho!

Hoje de manhã e como de costume, comi um Danoninho (também conhecido por «Nanoninho»).

Como a maior parte do conteúdo e depois peço ajuda à mãe para me ajudar a rapar o fundo (não fica nada!).

Como sou um rapaz bastante falador e que gosta de tudo muito bem explicado, desta vez resolvi que, além de dizer «mãe qué ajuda» havia de explicar que tipo de ajuda queria:

«Mãe qué ajuda gande e amaiéla!»

(Mãe quero ajuda grande e amarela!)Espero que a mamã tenha ficado ilucidada!

Adenda (19:24h) - Fiz mais uma chichizada na sanita lá no infantário.

Disseram à mamã: «Ele está a adaptar-se muito bem».

«Qué saí daquii...»

Os meus papás são demais!

Estão sempre à espera que sejam as horas das refeições para me prenderem na cadeirinha e se «esquecerem» lá de mim.

Tá bem que eu não lhes dou descanso, mas assim também não pode ser...

No sábado à hora do almoço, prenderam-me na cadeira e foram fazer outras coisas. A mamã foi para a cozinha. Estava a bater com os pratos e com as panelas, devia ser para ter desculpa por não me ouvir chamar.

O papá foi para o «contador» (computador), queria arranjar qualquer coisa mas até agora acho que ainda não conseguiu.

Eu quando estou solto, resolvo logo esses problemas informáticos, carrego num botão que diz «power».

Assim, como ninguém me ligava ao:

«Qué saí daquiiii...»

Comecei a chamar:

«Mãe, qué saí daquiii...»

«Pai, qué saí daquiii...»

E a acumulá-los:

«Mãe, pai qué saí daqui...»

«Sushi, qué i pó chão!»

«Batata, qué saí daquiii»

«Cenôa qué saí daquii...» (cenoura)

«Feôes qué saí daquii, qué i pó chão!» (flores)

(silêncio)

«E mais?» - pensava eu, já desesperado em voz alta.

Quando eu já não me lembrava de mais nada aparaceram os dois a rir...

Ó valha-me Deus!

Nota - Afinal enganaram-me no infantário. Não vai haver «tratamento de choque» com as cuecas (uma mochila cheia de roupa suplente - até parecia que ia acampar, para nada!). Vou usar fralda e cuecas esta semana toda, para me adaptar.

A boa notícia é que fiz chichi na sanita. Coisa que não tenho tempo de fazer, perco muito tempo lá sentado!

Tempo é dinheiro!

Domingo de Páscoa

Hoje fui a casa dos meus avós e tio maternos. Mais uma almoçarada, mais miminhos, mais beijinhos, mais brincadeiras, mais um ovo de chocolate (obrigado madrinha!), mais prendas (incluíndo mais uma prenda comprada pelos papás - uma «Bola do bebé» da Tupperware)...

Ah! E mais figuras tristes com o papá e o tio!

(Que não me conseguiram cansar!)

Será que, quanto mais figuras tristes fizer, mais prendas recebo?
Fotos excluídas.

Nota - Amanhã é dia de usar cuecas!

A letra mudou de nome!

Depois de contar sem ajuda até (pelo menos) seis, iniciei-me nas letras:

Assim, a partir de agora esta letra tem um nome novo...Chama-se Shrek!

Portanto não se esqueçam, quando tiverem dúvidas perguntem:

«É com um Shrek ou com dois?»

Sexta-feira Santa

Hoje fui a casa dos meus avós e tio/padrinho paternos.

Depois de uma boa almoçarada, vejam as figuras que me «obrigaram» a fazer...

Fotos excluídas.

Além de miminhos, beijinhos, brincadeiras e um ovo de chocolate grande... os meus pais no fim do dia, ainda foram à Toys'R Us comprar-me uma garagem em altura para arrumar os meus popós.

Estou a ver que se avizinha uma Páscoa bem... produtiva!

A todos...

Nota - Hoje antecipei-me e arranquei as fraldas no infantário. Quando deram por mim já eu andava sem elas... e molhado!

Cuecas ao ataque!

A partir de segunda-feira vou «sofrer» um tratamento de choque:

Só cuecas!

(Pelo menos a maior parte do dia...)

A mamã foi comprar-me 15 pares, chegarão?

Algumas têm este bonequinho.

Quem ficará em choque primeiro, eu ou quem mas trocar?!

Posições de relaxamento

«Tiago, isso é posição para estares?»

Fotos excluídas.

«Tou canchado!»

«Chuchu aínhaaaaaa!»

Na altura das birras (ou seja quando estou em apuros):

Recorro à mãe quando é o pai que me ralha;

Recorro ao pai quando é a mãe que me ralha;

Quando ambos estão contra mim, aí já é mais complicado... então grito:
«A chuchu aínhaaaaaa!»

Que, traduzindo fica:

A minha chucha e a minha fraldinhaaaa...

«Quem é...?»

Eu e a mamã arranjámos uma conversa nova para ter durante a viagem até ao infantário, que até me ajuda a aumentar o vocabulário.

Ela diz:

«Quem é o meu filhote lindo?»

«Quem é o meu fofinho?»

«Quem é o meu Mafarrico?» (um dos personagens que faz muitas «asneias», dos episódios do Noddy)

«Quem é a minha bolachinha?» (sou doido por bolachas, aliás como sabem...)

«Quem é o rechonchudo da mãe?» (não sou nada pesado!)

«Quem é o meu feijãozinho?» (nome que os papás me costumavam chamar quando eu ainda estava «embutido» na barriga da mamã)

«Quem é o meu Coquinhas?» (adoro o sapo Cocas)

«Quem é o meu xarabaneco?»

«Quem é o malandreco da mãe?»

«Quem é o meu ratinho?» (a minha sala no infantário é a «sala dos ratinhos»)

«Quem faz muitas asneiras?» (no meio da confusão lá vou confessando...)

Foi a propósito destas perguntas que fui usando cada vez mais o meu nome correctamente dizendo:

«É o Tiago» em vez de «É o Iago».

Quando a mamã se cala um bocadinho eu apresso-me a dizer:

«E mais mãe, e mais?»

Nota - Não conheço (ainda) o significado de algumas palavras que a mamã às vezes diz como:

«Quem é a minha melguinha?»

«Quem é o meu chatinho?»

...mas hei-de conhecer.