sexta-feira, julho 30, 2010

A Fada dos Dentes presenteou-me com mais um livrinho :)

«"Era uma vez, num maravilhoso jardim, uma joaninha que se chamava Vermelhinha e que era como uma flor e mais ajuizada do que uma imagem (...)", é asim que começa este livro escrito por Antoon Krings.
Este é o Mundo da Joaninha: seguro e não opressivo, repleto de fantasias, humor e jogos de palavras acessíveis a todas as crianças. Com esta obra, pertencente à colectânea, “Jardim dos Bichos, Bichinhos e Bicharocos”, abrem-se caminhos para outros Jardins e para a grande floresta que é a Vida.»

quinta-feira, julho 29, 2010

Yoga para quê?!

Esta posição chama-se:
«Lótus procura o umbigo!»
***
Passem aqui para lerem sobre o Altered Book que a mamã fez e não se esqueçam:
Façam-se seguidores do nosso Reino :)

quarta-feira, julho 28, 2010

Vamos comemorar?!!!!!

O contador marca 10.000 (DEZ MIL) comentários!!!
OBRIGADA :)

E lá se foi outro!

Este foi com a ajuda de duas peças de Lego que não consegui soltar ontem com as mãos, por isso meti-as na boca!

segunda-feira, julho 26, 2010

Amigdalite

A mana esteve na sexta-feira em casa com a mamã. Estava sem apetite (só bebeu líquidos) e só queria colo.
Teve muito mole e chata. A mamã nem podia ir à casa de banho!
Não se queixava de nada a não ser do sovaco, porque como era lá que se punha o termómetro, ela pensava que era ali que era suposto doer-lhe...
A mamã descobriu-lhe umas pintinhas vermelhas na garganta no sábado, e logo de manhã cedinho fomos ao médico com ela. Entrou já de boca aberta no consultório pois já sabia que tinha que ir mostrar a garganta.
Está a tomar antibiótico e já está mais animada... Já come bem e até já refila e grita comigo.
Hoje foi para a escolinha :)

domingo, julho 25, 2010

E finalmente... (dormiram?)

8. O afã de saber
A criança não deseja que saibam como é, mas quer saber como são as coisas. Daqui o ‘porquê’ e “para quê” que já referimos.
Estes “porquê” e “para quê” têm como motor um dos instintos mais especificamente infantis, qual é o epistemológico, no qual se resume toda a sua ânsia de saber e de progresso.
Seria muito conveniente tê-lo sempre presente e em primeiro lugar, ao saber compreender a criança, compreendê-lo nas suas várias manifestações porque, além do “porquê” e do “para quê”, outros dois fenómenos instintivos, que podem parecer-nos independentes, constituem, nestas etapas, uma boa parte do instinto epistemológico: são a ânsia de destruição e o espírito de contradição. Poucas são as vezes em que a criança destrói de dentes cerrados; fá-lo antes com um certo sorriso nos lábios: o sorriso de quem está descobrindo, ou espera descobrir algo. Porque a criança, ao destruir as coisas, pretende saber como essas mesmas coisas são feitas, como são por dentro.
Se a criança muitas vezes nos contradiz porque a contradissemos antes, obrigando-a a calçar uns sapatos quando ela desejava sair com outros, a estar sentada num banco, quando ela cria estar sentada no chão, a sua contradição é uma forma de nos experimentar, de medir a nossa certeza para realmente saber se as coisas são realmente como lhe tínhamos dito que eram.
Nesta etapa, devemos esforçar-nos por compreender, por um lado a timidez da criança ao ser descoberta tal como é e, por outro, o afã de destruição e contradição que faz parte deste instinto epistemológico, que procura a satisfação das suas necessidades crescentes, de saber e de progresso.
9. Verdade e mentira
A vergonha que a criança sente para se mostrar tal como é não pode ser confundida com a falsidade e a mentira.
A criança não mente todas as vezes que assim o parece fazer. Antes de afirmar que uma criança mente, seria prudente pensar se realmente é possível que minta.
A mentira é uma negação consciente da verdade. A criança conhecerá sempre a verdade? Do mesmo modo que antes não podia distinguir uma cor de outra, agora, não pode distinguir muitas vezes o verdadeiro do falso. Falta-lhe a compreensão da realidade e a sua imaginação ainda lha deforma mais. Esta deformação impossibilitar-lhe-á, muitas vezes, a capacidade para distinguir o que realmente viu do que simplesmente imaginou.
A criança não diz a nossa verdade, porque não a conhece ou não a conhece bem. Geralmente, a criança não mente: diz outra verdade. Só existe mentira quando se afasta da sua realidade.
Há um tipo de mentira que se dá com o desejo de libertação que a criança sente. Isto ocorre quando a criança responde indistinta ou indiferentemente com um sim ou um não às nossas perguntas. Responde dessa maneira porque lhe fazemos perguntas usando termos que não são seus e, para se libertar da nossa pergunta – que às vezes tem um tom impertinente -, responde sim ou não conforme lhe vem à cabeça. Quando a sua compreensão tiver amadurecido e a pergunta for feita de maneira adequada a sua capacidade, em vez dum sim ou dum não indiferentes, responderá que não sabe.
Há uma mentira que corresponde a um instinto de defesa: a criança mente por medo, porque sente que há alguém que se mete nas suas coisas e, para não perder a sua liberdade, oculta os seus actos com uma mentira. Muitas crianças só mentem perante uma determinada pessoa e só em determinada questão.
Há outro tipo de mentira produzida pelo mau exemplo dos pais, os quais, diante dos filhos falam de coisas absolutamente falsas acerca de outras pessoas. Por desgraça, são muitas as crianças que mentem, porque têm medo dos seus pais.
Nem sempre se dá o mesmo tipo de mentira. Há a mentira automática: a criança mente obedecendo a um impulso que a leva, sem saber porquê, a mentir; ou mente do mesmo modo que faz um acto reflexo.
Há a mentira combinada: a criança tem interesse em não dizer a verdade, para esconder os seus actos ou para conseguir alguma coisa. Então combina os termos que hão-de constituir a mentira. Procura que as coisas a dizer tenham um encandeamento lógico que as torne possíveis, o que algumas vezes consegue depois dum trabalho minucioso.
Há a mentira por preguiça: a criança renuncia ao exercício mental que pressupõe determinada pergunta – frequentemente feita em momento inoportuno – e escapa-se pelo caminho mais fácil, que é dizer a primeira coisa que lhe vem à cabeça.
Há a mentira por atordoamento: como se lhe exige precipitadamente que dê uma resposta, não estando preparada para responder, então mente.
Há a mentira altruísta: para dissimular a falta de outra pessoa.
Há a mentira-fabulação: com ela a criança não tenta enganar os outros, mas a si mesma.
De todas as mentiras, a mais frequente é a dita por medo ou por instinto de defesa.
10. O jogo
A criança começa a jogar desde muito cedo e será esta até à adolescência a sua ocupação preferida. Daí que o jogo tenha na educação uma importância vital e, por desgraça, é muitas vezes desconhecida, pois abundam os pais que consideram o jogo um estorvo. Considerado como uma actividade supérflua, teme-se que entorpeça outras coisas mais importantes, tais como: o silêncio e a limpeza da casa ou a pulcritude do vestuário. Tudo isto pode ser conseguido sem que lhe fique submetida a actividade da criança. Contra a desordem e a sujidade – a educação; mas não a inactividade.
O adulto olha o jogo da criança como se fosse coisa própria, porque crê que ela joga para se entreter. Erro profundo. Admitindo por um momento que o jogo só seria um entretimento, nem por isso o poderíamos reduzir a uma actividade menos apreciável. Pois este entretimento pode ser benéfico para o corpo e para o espírito; e porque é preferível ver uma pessoa entretida do que sem fazer nada. Se fizéssemos com que a criança não se entretivesse, a única coisa que conseguiríamos seria criar ociosos. Além disso, o adulto não se conhece a si mesmo. Entretimento? Sim, mas por necessidade. O adulto entretém-se não por desconhecer o que tem a fazer, mas porque fez demasiado. O adulto que está ocioso, sem trabalhar, não joga; degrada-se.
O adulto costuma tentar ainda outra explicação perante o Jogo: este seria uma manifestação dum excesso de energia, uma super-abundância de força que não foi utilizada no trabalho. Então, porque joga a criança quando está cansada? Porque sente necessidade de passear, de correr, de jogar futebol após um dia de grande trabalho? O adulto não joga porque lhe sobrem forças, mas para recuperá-las mudando de actividade.
Mesmo que essa energia fosse alguma vez a causa do jogo no adulto, nunca o seria na criança. O jovem que na oficina ou na universidade não passa de um céptico no seu trabalho ou um desiludido na vida, foi uma criança a quem a sua mãe, excessivamente ordenada, ou um mestre demasiado instrutor impediram de jogar. Porque a criança – digamo-lo mais uma vez – joga para aprender a viver. Não é que o saiba ou o faça conscientemente: actua assim seguindo um impulso vital que o leva a jogar. A criança não vê no jogo um entretimento para a vida séria, mas vai para ele cegamente, porque é uma lei da espécie. Jogaram os pais, jogaram os avós e jogaram todos os mesmos jogos sem disso tomarem consciência uns e outros. A criança pratica jogos que aprende segundo a tradição familiar ou do país; se não houvesse essa tradição ela inventaria jogos que se repetiriam de geração em geração.
Será que a criança que joga com as suas mãos, que estende os braços para jogar à bola, o faz porque o viu fazer aos seus pais? Não, a criança sem o saber nem os ter visto joga os jogos dos seus antepassados. Se o jogo não fosse um entretimento para a vida, donde proviria a seriedade da criança que joga? Quando mal sabe jogar com as suas mãos e sorri perante os seus movimentos, pára um momento e observa as suas mãos com grande seriedade. A criança de dois anos está séria quando com o seu jogo simula que lê, a menina de três anos fala seriamente para a sua boneca, a de sete anos recorta o papel com grande seriedade e a criança de nove maneja os dados do jogo com a seriedade de algo transcendente. Oito crianças jogam aos gritos, alvoroçados; subitamente, surge entre eles uma voz que diz: Não vale! É que alguém infringiu a seriedade do regulamento. E quem fez aquele regulamento? Quase sempre as próprias crianças. E se não foram elas, receberam-no como coisa sua, sagrada intangível, como a coisa mais séria da vida. E se por acaso surge algo não previsto no regulamento, reúnem-se todos para decidir novo artigo, fazendo-o com grande seriedade. Como se isto não bastasse, reparemos nos adultos quando jogam: põem a cara mais séria deste mundo.
Podemos considerar o aspecto do entretimento para a vida doutro ponto de vista. Porque não joga a menina como o menino? Porque existem jogos que são uma antecipação da vida feminina e outros que o são da vida masculina? Se o rapaz e a rapariga não se preparam jogando, mas apenas se entretêm, então porque manifestam uma diferença sexual no jogo? O homem e a mulher não jogam com os mesmos objectos. A menina joga com as bonecas e o menino com os aviões.
O jogo além de preparar a inteligência e o carácter para a vida de amanhã, prepara também o organismo. Os novos jogos não aparecem quando aparece o novo instinto, mas quando o organismo está suficientemente desenvolvido para os realizar. Ou seja, o organismo estrutura uma função, mas esta função robustece o organismo. A criança de 16 meses não pode jogar futebol, mas o rapaz de 16 anos terá maior robustez se joga futebol.
O rapaz de 14 anos de idade dificilmente poderia dar um pontapé na bola, se aos 14 meses não tivesse começado a jogar com ela.
Com o jogo, a criança activa o seu organismo, intelectualiza os seus instintos, põe ordem nas suas reacções, ou seja, prepara-se para a vida futura.
Além disso, o jogo é também o substituto daquilo que a realidade pode oferecer à criança. A criança vive uma realidade sua, exclusivamente sua, que se forjou de maneira diferente da nossa. Como a nossa realidade choca constantemente com a sua; e como sabe que os nossos sistemas, as nossas concepções, a impedem de encontrar o que procura e de fazer o que deseja; então, introduz-se num mundo imaginário onde pode encontrar o que busca e onde pode realizar o que deseja. E esse mundo é o jogo.
A criança joga como se tal coisa fosse o que não é, como se estivesse em tal sitio onde não está, como se visse tal paisagem que não vê. As coisas no jogo não são o que são, mas como se fossem outra coisa. E as outras crianças que entram no jogo não são o que são, mas como se fossem outras crianças. A linguagem do jogo é a do modo condicional: isto seria uma casa, tu serias a cozinheira, eu seria a mãe e, um pouco depois, todas aquelas coisas já o são. Na sua imaginação, a criança forjou uma nova realidade.
Daqui se depreende a capital importância do jogo. Se este não existisse, a criança não encontraria o que a realidade não lhe dá, e prosseguiria a sua busca incansável, pondo-se em conflito consigo mesma, com a família e com a sociedade.
A criança que sabe jogar e que pode jogar é mais fácil de educar.
Temos falado do passado e do futuro do jogo como significado. Não podemos esquecer o que ele representa em cada momento na vida da criança. Ela joga para afirmar a sua presença. O bebé de poucas semanas, quieto no seu berço, quando sente alguma necessidade, chora para que lha satisfaçam. Mas no dia em que a criança não sinta nenhuma necessidade e ao entrar alguém no seu quarto agita os pés, as mãos, sacode a cama, ri; quer dizer, joga afirmando a sua presença, dizendo: estou aqui.
Mais adiante, quando jogar, há-de afirmar com o jogo a sua presença e não só dirá que está ai como dirá como é. O jogo é o melhor caminho que encontra para mostrar a sua personalidade. O pai que queira saber como é o seu filho, que o deixe jogar e, respeitando o seu jogo, observe-o como é.
Se prefere os jogos de composição ou os que se desmancham, daí poderá deduzir o seu espírito de construção ou de conquista.
Se prefere os de invenção ou os de análise, poderá deduzir uma tendência para a vida activa ou para a especulação.
Se prefere os jogos sossegados ou os violentos, poderá deduzir a tendência para a vida contemplativa ou activa.
Se joga com ordem ou desordenadamente, se é constante nos seus jogos ou se os varia a cada momento, se prefere jogar acompanhado ou quer jogar sozinho, se jogando oferece a vitória ou a retém, se manda ou obedece.
Através do jogo passa toda a psicologia da criança; e a personalidade do adulto na hora do amor, do trabalho ou do convívio social, é ainda o reflexo da personalidade que demonstrou com os seus jogos quando era menino.
Copiado daqui.
(Fim de pesquisa!)

sábado, julho 24, 2010

Mais informação sobre o que me espera...

4. Sentimento estético
Durante este período de vida surgem os sentimentos mais importantes: o estético e o religioso. O sentimento estético não costuma surgir antes dos 6 anos, porque a emoção estética também se produz tardiamente.
A emoção necessita de um órgão sensorial que capte a sensação do exterior onde é produzida e que seja em seguida convertida em percepção.
A criança de 1 ano, por exemplo, vê as cores embora não as distinga. Da mesma forma ocorre com os sons e com as formas; são sentidas e vistas, só as distinguindo depois de muito ouvi-las e vê-las.
Sem esta aprendizagem não é capaz de apreciar a harmonia, o ritmo das formas e das cores, a harmonia e o ritmo dos sons. E não poderá, portanto, sentir a emoção estética. Quando esta surge e se desenvolve com o exercício, produz-se o sentimento estético, que muitas vezes não alcança a sua plenitude a não ser na adolescência ou na juventude.
5. A sua ideia de Deus
A criança possui em potência a ideia de Deus, só pelo facto de possuir uma natureza humana, e pode chegar a possui-la actualmente, não por uma investigação própria, mas por influência do meio. A criança irá indagar, pergunta atrás de pergunta, até esgotar todas as possibilidades de causalismo. Para ela tudo tem a sua causa, toda a acção o seu porquê e não desiste de o saber ou de julgar que sabe. E o seu positivismo não se detém aqui. Toda a coisa tem a sua causa, além disso tem o seu fim, a sua utilidade. “Porquê”, “Para quê,” são questões postas a todas as horas do dia, acima de tudo.
Vai assim conseguindo chegar a alcançar a ideia de um autor de todas as coisas. A família e o colégio são aqueles a quem compete dar um sentido religioso às suas perguntas. Fazer-lhes ver Deus como criador de todas as coisas e como Pai. É essencial este sentimento de Filiação Divina como base de uma educação religiosa sólida e firme. Tanto os pais como os professores não devem esquecer que esta idade é importantíssima para lograr uma educação religiosa, e tal educação não consiste em ensinar, mas em procurar “transmitir” uma vida de piedade viva e sincera. O ensino de algumas práticas religiosas, puramente mecânicas, sem alma, servem de muito pouco ou de nada.
6. Vontade e carácter
Durante esta etapa, a criança mostra-nos, cada dia que passa, novas manifestações de carácter: nas suas reacções à nossa actuação ou à das outras crianças, podemos ver claramente que a sua inteligência e os seus sentimentos vão transformando a primitiva reacção, rápida, inconsciente, temperamental, numa reacção medida, consciente, com carácter. Percebemos que a criança tem uma maneira própria de sentir, de pensar, de querer. Podemos afirmar, desde já, que o núcleo central, aglutinante, do carácter é a vontade.
Que se entende por vontade? É a criança neste período quem o diz mais claramente. Quando deseja fazer uma coisa e hesita em fazê-la, e chega a pensar que não é capaz de a fazer e por fim vence-se a fazê-la, fica satisfeita. Isto é, quando passa de um sentimento de incapacidade a um de capacidade, exercita a vontade.
Na linguagem corrente seria conveniente saber distinguir o verbo querer do verbo desejar. Talvez para o querer seja necessário o desejo, como para este é necessário o impulso. Querer equivale a desejar uma coisa e a acreditar na possibilidade e conveniência de realizá-la. A criança, quando tem carácter, quase sempre sabe o que quer, o que tem que fazer; perante cada estimulo, perante cada nova situação determina-se de uma maneira segura, num sentido ou noutro. Não hesita. A hesitação é a negação do carácter ou, o que é o mesmo, o carácter é a energia pessoal que resolve a nossa dúvida. E se não duvida também não se precipita; entre o pensamento e a execução, entre o desejo e a consecução há um intervalo; neste intervalo insere-se o acto da vontade. A vontade não produz nem os desejos, nem os sentimentos, nem os pensamentos, nem sequer os impulsos. Não os produz mas selecciona-os, delimita-os, modera-os, estimula-os.
O que realmente estabelece uma diferença profunda entre a criança temperamental e a criança com carácter é que a primeira não sabe o que quer fazer e a segunda sim.
Em linhas gerais; há que ter em conta a falta de confiança em si mesmo e, por conseguinte, compreender que sente fortemente a necessidade de protecção e ajuda. Os pais devem estar vigilantes para não lhe dar feito aquilo que a criança pode fazer sozinha. A educadora deve insistir – sobretudo às mães – na importância que tem o deixar fazer, o ensinar a fazer, que aprendam fazendo, se bem que isso suponha um maior esforço, uma aparente perda de tempo e, o que é mais penoso para uma mãe, o não tornar-se imprescindível para o filho; guiá-los num clima de espontaneidade orientada.
Ter em conta também que as ordens que a criança recebe são obedecidas ou não, cumpridas ou não. Há crianças mais obedientes do que outras. Há aquelas que têm uma tendência quase irresistível a desobedecer. Seria um erro pensar que sempre que a criança obedece é boa e sempre que desobedece é má. Na obediência há um factor que não depende da criança, mas sim da forma como os pais a educam. Muitas coisas são obedecidas porque são bem ordenadas e outras esquecidas porque são inoportunas ou impertinentes. O hábito de desobedecer pode ser na verdade a revelação de uma personalidade patológica, embora, muitas vezes, seja a manifestação de que as ordens foram dadas sem contar com a iniludível liberdade da criança. Tem grande capacidade de adaptação o que a torna apta para a assimilação de hábitos de conduta.
7. Sociabilidade
Vai-se sentindo como elemento da família, um mais, já é “alguém”. Este momento é decisivo, porque se os pais a ignoram, pode custar-lhes caro a maior das ambições: ser alguém.
Pode dizer-se que a criança passa por um período de selecção profissional, na qual procura o modo de realizar um papel na vida, insinuando de uma maneira vaga ou imprecisa as possibilidades da sua futura actuação
Infelizmente, isto passa muitas vezes despercebido aos pais e até à própria criança, porque há nela uma característica que naquele momento se acentua e continuará a acentuar-se até à puberdade, ou seja, uma invencível vergonha de ser descoberta tal qual é. Actua como se a sua personalidade ocultasse os seus sentimentos, pensamentos e desejos, não com receio de que os considerem maus, mas antes por vergonha que os conheçam seja como forem. Vergonha na qual está implícita uma manifestação do sentimento de pudor. O seu espírito é precário, ainda não possui capacidade de auto-reflexão capaz de tornar consciente seu próprio eu independente. Tem colegas, mas não tem amigos. Às vezes mostra-se individualista, interessam-lhe os próprios êxitos, que conta aos outros esperando a sua estima. Normalmente, adapta-se facilmente e é extrovertido. A sua capacidade de adaptação torna-o apto para a assimilação de hábitos de conduta, que são fundamentais para se ir conseguindo uma maior educação da sua vontade.
Copiado daqui.
(Amanhã há mais.)

sexta-feira, julho 23, 2010

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Aprendam que eu não duro sempre!

I. AOS 5 ANOS
Esta idade marca o fim e o começo duma etapa de crescimento. A própria criança parece ter consciência de ter atingido um cume ao dizer: “Tenho 5 anos!”.
Torna-se mais dona de si mesma, mais reservada. A sua relação com o ambiente manifesta-se em termos mais amistosos.
O seu mundo é de aqui e de agora. O centro deste mundo continua a ser ocupado pela mãe. Não tem ainda maturidade para formar conceitos e sentir emoções abstractas, Possui um forte sentido de posse, sobretudo com as coisas de que gosta.
Dentro do âmbito familiar fará perguntas próprias: Para que serve? De que é feito? Pensa antes de falar. Querem saber para sentir a satisfação do êxito pessoal e de aceitação social.
II. AOS 6 ANOS
Aos 6 anos, a criança deseja a companhia de outras crianças. No jogo e nos seus companheiros encontra as suas próprias experiências que, unidas ao ensino e exemplo dos mais velhos, a ajudarão a alcançar um maior equilíbrio e maturidade psicológica.
1. Uma mudança psicológica na sua personalidade
Adquiriu já um número considerável de conhecimentos que vão aumentando e variando constantemente as noções que tem do mundo. Quanto mais rico se torna em noções, menos rico é em intuições. Compreende mais coisas, mas adivinha menos. É mais inteligente e menos intuitivo (embora o seja e muito).
A mudança é menos evidente nas crianças com pouca convivência, menos sociabilizadas. E ainda menos acentuada nos que viveram num lar truncado. A criança que não tem mãe, entra mais tarde na vida sentimental, e a que não tem pai, tem dificuldade em começar a definir o seu carácter.
A mudança que se manifesta nesta etapa é devida também à educação. Se dia após dia, os excessos dos impulsos são travados, e os desvios orientados, algo se terá de reflectir na personalidade da criança.
2. Iniciação do carácter
O carácter não é um elemento mais da personalidade. É a síntese dos elementos da personalidade. Nestes anos começa já a formar-se o carácter e sobretudo define-se já para um sentido determinado.
A presença do carácter é o que dá aos pais a sensação de uma grande mudança.
A criança nesta etapa, projecta-se para o mundo porque começa a ter carácter. Porque começa a ser.
3. A afectividade
Quanto mais rica em emoções for a vida afectiva, mais rica poderá ser em sentimentos. Quanto mais inteligente, menos cedo poderá transformar as suas emoções em sentimentos. Mas os sentimentos, tal como as emoções, necessitam de algo externo para se elaborarem; e, para darem um tom afectivo a toda a personalidade, necessitam dum estimulo. A vida de comunicação afectiva. A sua necessidade fundamental é sentir-se amada. Por isso, só nesse ambiente de segurança afectiva é que a criança se pode sentir bem. Este estimulo, nascido no exterior ou na própria interioridade da alma, será mais fácil numa vida na qual a relação com o mundo seja dilatada, na qual a inteligência seja activada, na qual haja uma educação constante. A criança, por si só, poderá chegar também a possuir todos os sentimentos. Nenhuma criança deixa jamais de ter todos os sentimentos, nem nenhum educador poderá criar qualquer sentimento. Mas a criança isolada, de escassa inteligência, que sofreu uma educação descuidada é pobre na sua vida afectiva; os seus sentimentos estão pouco diferenciados, não se manifestam claramente. A criança nestas condições não passa, quase, do prazer e da dor, e dos sentimentos egoístas.
Na criança de 2 a 4 anos, os sentimentos já são abundantes. Na de 4 a 7 já estão quase todos esboçados; embora não se possa dizer que sejam mais numerosos que as emoções, porque estas são determinadas por um número de estímulos que as provocam. Pode-se garantir que toda a vida afectiva da criança começa a ser já dirigida, tanto pelos sentimentos como pelas emoções.
Uma característica essencial da vida afectiva da criança é a ausência absoluta de paixões, que não aparecem antes da puberdade ou vida adulta. Se aparecem antes, deveria suspeitar-se duma personalidade patológica. Esta ausência de paixões não impede que alguma vez as emoções da criança (cólera, ira, temor) possam chegar a criar um estado passional momentâneo. Mas se são frequentes, são também o produto duma personalidade ou educação desviadas do seu rumo certo.
Copiado daqui.
(Continua amanhã)

quinta-feira, julho 22, 2010

Boca de chucha :)

A «Boca de Chucha» existe quando mesmo quando a boca está fechada, os dentes continuam a «rir-se»...
(Não se tocam à frente...)
***
O mesmo acontece com a «Cabeça de Manga» que tivemos os dois... pois nascemos de parto natural :)
***
São recordações/afirmações que não queremos deixar passar e por isso ficam registadas aqui.

quarta-feira, julho 21, 2010

As nossas favolas (Dentição Definitiva)

Foi-se a Anastácia!
11/07/2010

A Agripina (vizinha do lado) já abana...Adeus Agripina!

27/07/2010

Vou ao cinema com os meus amigos :)

«Shrek é agora um pai de família “domesticado”. Em vez de assustar aldeões, Shrek dá autógrafos. O que terá acontecido ao seu famoso rugido? Saudoso dos dias em que se sentia um Ogre de verdade, Shrek é levado a assinar um pacto com o eloquente e sorrateiro duende Rumplestiltskin e subitamente vê-se numa versão alternativa e deturpada do Reino Bué, Bué Longe, onde Ogres são caçados, Rumplestiltskin é rei e ele e Fiona nunca sequer se conheceram. Agora Shrek precisa desfazer tudo o que fez se quiser salvar os amigos, restaurar o seu mundo e recuperar o seu amor.»
***
Gosto do Reino Bué, Bué Longe mas prefiro o Reino Já Cheguei!

terça-feira, julho 20, 2010

Não 2 vezes é sim não é?

É que senão estamos feitos cá em casa...
Leiam aqui...
*
*O poder construtivo do não*
Como é difícil acreditar que o procedimento de poda é necessário para que a árvore cresça forte e saudável!
Quando nos colocamos a cortar aqueles galhos verdes e viçosos, resistimos, como se algum dano estivéssemos causando à planta, como se a estivéssemos machucando. Ao educar as nossas crianças, nos deparamos com situação semelhante. Sabemos que dizer o não é preciso e necessário, mas por vezes o amor é tanto, o desejo de que aquele pequeno seja feliz é tão forte, que cedemos o que não poderíamos ceder, deixamos o que não deveríamos deixar.
Só quem é mãe ou pai sabe o quanto exige dizer não para um filho. Por isso precisamos nos armar com a consciência do poder construtivo do não, e do quanto este não que aplicamos na educação dos nossos filhos irá plantar a semente da felicidade que tanto desejamos para o seu futuro. Não se trata, porém, de um não indiscriminado, usado como uma técnica ou uma regra educacional. A pedagogia do não prega a presença e a força como base que fundamenta toda prática educativa. Para que possamos criar nossos filhos saudáveis e fortes, precisamos primeiramente apresentar estas condições em nossas próprias vidas.
"Para que possamos criar nossos filhos saudáveis e fortes, precisamos primeiramente apresentar estas condições em nossas próprias vidas."
Não podemos mais tomar o caminho mais fácil por mais que as justificativas para tal estejam sempre ao nosso alcance. Nos justificamos pelo excesso de trabalho, pelo pouco tempo que temos com eles. Quantas vezes nos baseamos nestas desculpas para deixar o não de lado e priorizar o sim, quando sabemos que negar é o certo e o melhor que deveríamos fazer.
*Visando o desenvolvimento dos pequenos*
Mas falar que devemos dizer não é fácil, por isso é preciso que tenhamos a ousadia de olhar a raiz desta situação, que se encontra na distorção dos valores de uma sociedade. O valor no prazer, na alegria fácil, no imediatismo, no materialismo exagerado, priva da força essencial um ser em desenvolvimento.
O não só tem sentido quando os valores estão no fortalecimento e na confiança plena na capacidade de um ser humano. Precisamos assumir nosso papel como educadores, e o não é um instrumento primordial deste trabalho a que nos propomos quando estamos diante de uma criança. Não podemos jamais fugir a esta responsabilidade, pois dela depende não só o futuro dos nossos filhos, mas de toda humanidade.
Pense muito bem antes de dizer um não, pois quanto mais nova a criança, mais grave é reconsiderar uma negativa.
*Dicas para conseguir impor limites na educação dos filhos*
Confie na natureza do seu filho, ele é mais forte e mais capaz do que você imagina, por isso não dramatize tanto o fato de ter que privá-lo de alguma coisa.
Dizer não com convicção e consciência do seu papel de educador é a principal ferramenta de um pai para a formação do caráter do seu filho.
Comece a perceber que negar o que precisa ser negado para o seu filho, é contribuir para o seu futuro, e para a sua felicidade.
Não se sinta culpado por negar algo a seu filho, pois o que ele precisa realmente é da sua força de pai, e não de todas os brinquedos e bugigangas do mercado.
Copiado daqui.

segunda-feira, julho 19, 2010

Ontem :)

A mana pedia para ser molhada com o balde. Depois chorava.
Depois queria ser molhada, depois chorava...
Isto de ser irmão mais velho é chato!
:D

domingo, julho 18, 2010

Sim, eu sei que não vêm nada...

Mas está lá o meu nome.
Estou inscrito no 1º ano! Estes papéis estão afixados à porta da escola :)

sexta-feira, julho 16, 2010

Mãeeeeeeeeeeee, tenho uma vacina em atraso!

É aquela que tenho que «apanhar» antes de ir para a escola!!
Ai se não for eu...
Não sei é se ela corre muito depressa ou se a apanho logo à primeira...

quinta-feira, julho 15, 2010

Ai a velhice...

Como hoje não me sinto inspirado para fazer o post diário, aqui ficam algumas actualizações:
Esta é a minha segunda e última semana de praia no infantário.
Já não faço xixi na cama, é MUITO raro.
Já voltei a ter caracóis... o cabelo cresceu.
A mana já não vai de noite pedinchar para ir para a cama dos papás.
A Joaninha ficou ontem em casa com a mamã porque teve uma pontinha de febre. Talvez tivesse algumas dores garganta...
Já se vê a cabecinha do novo habitante da minha boca, mas ainda não dá para ver se é macho ou fêmea.
E pronto... acho que não há mais novidades :)

quarta-feira, julho 14, 2010

Nomes e relações familiares...

A mana já sabe os nossos nomes:
Mamã - Côdea (Cláudia)
Papá - Buno ( Bruno)
Titi - Tiago!!
Pois claro... não tenho direito a ser irmão ou mano?!

terça-feira, julho 13, 2010

A prendinha da Fada dos Dentinhos :)

Este livrinho estava debaixo da minha almofada ontem!
*
«Farol, O Caracol, de Antoon Krings. Farol vive com os pais num velho quintal. Aí a relva cresce livremente quando a chuva cai, e, mesmo sendo feliz, o pequeno caracol pergunta com frequência aos pais onde termina o quintal e o que existe para lá deste. As respostas desejadas encontra-as numa viagem de aventura que o levará até ao mar e de novo ao seu quintal. Pois a um caracol que se preze, a casa faz sempre falta.»

domingo, julho 11, 2010

Chique?!!

Há 3 palavrinhas que a mana não diz bem e que terminam da mesma maneira:
Cope, vulgo copo.
Sume, vulgo sumo.
Garfe, vulgo garfo.
Estão a ver o fartote de rir que é durante as refeições?

sábado, julho 10, 2010

Vamos danxare?

Ontem à noite o papá esteve a dançar com a mana enquanto ouviam músicas no computador do nosso quarto. Eu não quis dançar...gosto de ter o protagonismo sozinho...
Hoje de manhã o papá ligou o computador do nosso quarto para instalar um novo sistema operativo.
A Joana foi logo para o lado dele e perguntou: «Papá vamos ouvir musííca? Vamos danxare? Vamos danxare axim? Danxas comigo papá?»- e abanou o rabiosque a demonstrar as suas capacidades!
O papá disse: «Não danço com meninas de chucha!» (parece que os papás andam a pouco e pouco a tentar que ela largue a xuxu).
A Joana tirou a chucha mais rápido do que um desarranjo intestinal dos fortes e perguntou novamente: «Papá vamos danxare??»

sexta-feira, julho 09, 2010

Macacos do nariz e cocó

Já estávamos practicamente prontos para entrar na banheira quando a mana faz uma grande admiração:
- O qué ixto mãe? - diz ela enquanto abana uma mão e com a outra aponta para a beirinha do bidé - Ca nojo!!! Blhec!
A mamã olha melhor e volta a fazer a mesma pergunta:
- O que é isto?!!!
- É um macaco - diz a Joaninha.
- Quem é que pôs isto aqui? - pergunta a mamã.
- Foi a Jojó!!! - responde ela a rir - Mãe, não vais fazer cocó em cima da Jojó!!... (para castigo)

quinta-feira, julho 08, 2010

Mupi Shot de Sir Dine

O Mupi é o nosso gatinho. Nasceu a 27 de Março de 2010.
Chegou a nossa casa no dia 12 de Junho com cerca de 2 meses e meio.
Veio de uma Instituição, nasceu na cama da voluntária que lá trabalha.O seu nome completo é Mupi Shot de Sir Dine.
Um Mupi é um «Mupi» é o acrónimo de «Mobiliário Urbano Para Informação».
São os expositores, iluminados, de publicidade que vemos espalhados pelas nossas cidades, ultimamente providos de um motor para mostrar mais do que um anúncio.
Porquê Mupi? Porque no pêlo, de um lado diz SHOT, e de outro diz COIZ (ver fotos).
Sir Dine porquê? Sir, porque necessitava de um nome título nobiliárquico (conde, duque, lorde, sir, marquês...).
Sir Dine = Sirdine = Sardinha:
Mupi Shot de Sardinha!
É original ou não é?

quarta-feira, julho 07, 2010

Fita de finalista escrita pela minha educadora

«Tiago, uns riam, outros brincavam e outros ainda ficavam envergonhados. Tudo começou assim e nós fomos acompanhando ao longo destes cinco anos.
Agora, na hora da partida das nossas crianças, a saudade chega.
Tiago, quero que saibas que gosto muito de ti, e podes sempre contar comigo quando precisares de um apoio, de um carinho!
Sempre foste o nosso Príncipe dos Caracóis Lindos.
Meigo, brincalhão, divertido, inteligente, determinado, persistente e amigo.
Adorei estar contigo durante estes anos, e desejo que no teu percurso de vida encontres sempre bons amigos, alegrias, brincadeiras e sonhos lindos para viver.
Mas acima de tudo espero que sejas Feliz!!
Beijinhos
Kiki»

segunda-feira, julho 05, 2010

domingo, julho 04, 2010

A valsa...

... primeiro dançaram as meninas com os pais e depois os meninos com as mães...

sábado, julho 03, 2010

Ontem :)))

(O nome do infantário foi apagado na capa de finalista por questões de segurança.)

sexta-feira, julho 02, 2010

E hoje é a minha festa de finalista!

Glups!
A farda está pronta, os avós e tio paternos vêm à festa.
O papá vai chegar em cima da hora.
A mana já tem um vestido novo.
Já treinei a valsa com a mamã.
A mamã vai-nos buscar antes das 16h.
A festa começa às 19h.
Não sei se falta alguma coisa...
Esqueci-me de dizer à mamã para comprar gel para os meus caracóis!
E a gravata? Onde está a gravata?
Aiiiiiiiiii...

quinta-feira, julho 01, 2010

Amanhã é a minha festa de finalista!

Espero tirar muitas fotos!!!
E sim... a mamã vai dançar a valsa comigo!!
A festa começa às 19h.

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