sábado, janeiro 30, 2010

Período Simbólico, seja lá o que isso for...

«DOIJ' ANOS» - como ela diz que tem....
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(Post «para boi dormir»/enorme)
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Segundo Piaget as crianças dos 2 anos aos 4 anos, aproximadamente, encontram-se no Período
Simbólico.
É durante este período que surge a linguagem, o desenho, a imitação, a dramatização, etc., é o
período da fantasia e de dar vida aos objectos, do faz de conta e do jogo simbólico.
Surge também a capacidade de criar imagens mentais na ausência do objecto ou da acção, o que a leva à compreensão de conceitos simples que com o tempo e ajuda dos pais e educadores a leva
progressivamente a compreender conceitos mais complexos.
Dá-se o desenvolvimento da consciência de si própria (“a criança pode referir-se a si própria como "eu" e pode conseguir descrever-se por frases simples, como "tenho fome").
Aumenta a capacidade de concentração e memorização (“a criança é capaz de voltar a uma
actividade que tinha interrompido, mantendo-se concentrada nela por períodos de tempo mais longos”).
Começa também a fase dos "Porquês?"
“A linguagem está a nível de monólogo colectivo, ou seja, todos falam ao mesmo tempo sem que
respondam as argumentações dos outros”, isto é, na conversa entre 2 crianças as frases podem não ter relação entre elas.
Ao desenvolver as suas competências linguísticas desenvolve também a sua forma de expressão o que consequentemente vai levar a um desenvolvimento cognitivo.
A socialização vai evoluindo isoladamente mas dentro do grupo. “No período de dois a três anos,
a criança só se interessa por outra se esta oferecer algo de bom, como um brinquedo.
Aparece aos poucos o senso de cooperação - em vez de derrubar a pilha de blocos do amiguinho, ele poderá ajudá-lo a erguê-la. Mas a briga por brinquedos numa brincadeira em grupo ainda existirá, mas poderá ser convencido a ceder de vez em quando.”
Nesta fase a criança já tem capacidade de participar em actividades com outras crianças, como por exemplo ouvir histórias e imita os comportamentos dos outros.
A figura materna ainda transmite muita segurança para a criança, não se sentindo muito à vontade com estranhos. “A partir dos 32 meses, a criança já deve reagir melhor quando é separada da mãe, para ficar à guarda de outra pessoa, embora algumas crianças consigam este progresso com menos ansiedade do que outras”.
Apesar de se considerar saudável a livre expressão de emoções, é nesta altura que as crianças
devem aprender a lidar com as estas e assim aprender o que é mais adequado. Para efectuar esta aprendizagem necessita da ajuda dos pais e educadores.
Domina a fase das birras expressivas fazendo-o para chamar a atenção, por incapacidade de
comunicar ou devido a uma mudança ou acontecimento fora do normal. Os pais e educadores deverão tentar identificar a causa para depois actuar, pois parte destas birras são tentativas de se fazer entender ou formas de lidar com a frustração.
Este período é caracterizado também pelo nominalismo (atribuir nomes a coisas cujo nome é
desconhecido), superdeterminação (“teimosia” própria da faixa etária mas que deve ser “contrariada” com subtileza e paciência e assim convencer a criança a ceder) e egocentrismo (tudo se desenrola à volta da criança, a criança é o centro de tudo, “ tudo é meu”. Não se deve confundir com egoísmo e há que levar a criança a partilhar as atenções, os mimos, os brinquedos, etc.)
É nesta idade que surge também o “amigo imaginário". Os pais não devem se preocupar com isso, é a forma encontrada pelas crianças de lidar com sua imaginação. Exercitam livremente a criatividade, vontade e autoridade.
"Trabalhando a fantasia, também aprendem a se inserir no seu mundo social real" explica a psicóloga Raquel Peetz. Esse amigo imaginário será substituído por um amigo de verdade lá pelos cinco ou seis anos de idade.
(guiadobebe.com.br.)
***
Nota: Não existem “receitas” para lidar com as dificuldades que vão surgindo ao longo do desenvolvimento das crianças. A estratégia que hoje resulta amanhã pode ser totalmente ineficaz. Aqui deixo apenas sugestões que podem resultar ou não dependendo da criança, do momento, do meio, do adulto, etc.
Há sempre que se ter bom senso, calma e uma boa dose de paciência...
“Partilhando com a equipa os acontecimentos bons e maus. Todos podemos ajudar neste projecto...”
(Tirado daqui.)
***
SENDO ASSIM:
QUERIA 33 KG DE BOM SENSO, 27L DE CALMA E 1,5KG DE PACIÊNCIA... ISTO POR CABEÇA, SOMOS TRÊS... SE FAZ FAVOR.

2 comentários:

Bruno disse...

Adora a minha filha de Doij'anos!!

Cláudia disse...

Novo ataque de pânico da mamã...

Bjs

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