... a mamã estava a vestir a mana para ela ir para a praia com os amigos do infantário quando ela lhe diz:
- Mãe as minhas maminhas estão a ficar pequeninas!!!???
«Título: Guia familiar para os monstros lá de casa

«Partindo de um clássico da literatura para a infância – a história do Capuchinho Vermelho – Rodari propõe, numa narrativa onde o contador de histórias e o ouvinte dialogam e cruzam opiniões, uma original recriação daquela história, cheia de erros e de imprecisões, motivadas pela falta de paciência do avô para contar histórias. De algum modo, ressalta desta publicação, para além do humor que resulta dos erros e das sucessivas correcções, a ideia de que, para o pequeno ouvinte, mais importante do que o conteúdo da história ou da forma de contar, é a relação existente com o avô, o afecto e a proximidade que partilham. As ilustrações acompanham o texto, dando conta das diferentes versões que vão sendo narradas, incluindo tanto os erros do avô com as correcções da criança.»
«-Era uma vez una menina que se chamava
O avô interrompeu a plácida leitura do jornal para contar à sua neta uma história que não é por ser clássica que lhe custa menos a contar. Desconhecimento? Em absoluto. O ancião consegue que seja a pequena quem realmente reproduz o conto, ao corrigir os enganos que ele comete deliberadamente porque, é ‘confundindo histórias’ que o enredo se transforma num proveitoso recurso expressivo.»
«Num dia particularmente aborrecido, Alice pega num livro de histórias e mergulha lá dentro de cabeça para baixo. Primeiro, encontra a Bela Adormecida, que ocupava uma página inteira do livro a dormir no meio do bosque, dentro de uma cama cheia de flores. Depois, vê o Capuchinho Vermelho, que a quer comer por engano, e, por fim, cem páginas mais tarde, esbarra com o Gato das Botas, que pensa que a Alice é a governanta do Marquês de Carabás. A verdade é que Alice não faz parte de nenhuma destas histórias nem vem do país das maravilhas e só queria distrair-se um bocadinho porque lá fora está a chover.